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Abrapa acompanha lançamento de Plano Safra 2024/2025, de R$ 400,59 bilhões

Para impulsionar o setor agrícola brasileiro, o governo federal anunciou um investimento de R$ 400,59 bilhões para o Plano Safra 2024/2025, o que equivale a um aumento de 10% em comparação ao período anterior. Esses recursos serão destinados a linhas de crédito, incentivos e políticas voltadas para a agricultura empresarial. O anúncio foi feito em Brasília, no dia 3 de julho, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e de entidades como a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que avaliou o fato como um reconhecimento do governo brasileiro à relevância do agronegócio na economia nacional.

“Este aumento significativo representa um impulso essencial para continuarmos crescendo com segurança, garantindo disponibilidade de recursos e proteção contra calamidades e mudanças climáticas. Em 2023, registramos um crescimento de 15% no setor agrícola, e a perspectiva é de expandirmos ainda mais em 2024. O anúncio de um recurso 10% maior em relação ao ano anterior traz um alívio necessário para o setor, mesmo que não seja totalmente suficiente, demonstrando o apoio contínuo do governo, apesar dos desafios enfrentados não apenas pelo Brasil, mas pelo mundo todo”, afirmou Marcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa.

Dos R$ 400,59 bilhões em crédito para grandes produtores, R$ 293,29 bilhões (+8%) serao para custeio e comercialização e R$ 107,3 bilhões (+16,5%) para investimentos. Além disso, os produtores rurais podem contar com mais R$ 108 bilhões em recursos de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), para emissões de Cédulas do Produto Rural (CPR), que serão complementares aos incentivos do novo Plano Safra. No total, são R$ 508,59 bilhões para o desenvolvimento do agro nacional. “Nós precisamos incentivar muito o crescimento da nossa agricultura”, avaliou o presidente durante seu discurso.

As taxas de juros ficam entre 7% ao ano e 12% ao ano entre as linhas de custeio e investimento. O maior patamar é de 12% para custeio empresarial, enquanto o menor nível de juros é de 7% para o Renovagro (Programa de Financiamento a Sistemas de Produção Agropecuária Sustentáveis), Ambiental e de Conversão de pastagens. Para as linhas de investimentos, as taxas de juros variam entre 7% e 11,5% ao ano.

Algodão em alta

O presidente Lula não poupou elogios ao algodão brasileiro em seu discurso, ao citar a relação comercial do Brasil com o Egito. “Lembro-me que, antigamente, quando comprávamos um simples guardanapo de algodão, a imprensa divulgava como se fosse algo extraordinário, dizendo ‘Palácio compra guardanapos de algodão do Egito’. Eu imaginava que o algodão do Egito fosse tão excepcional que poderíamos até comê-lo. No entanto, hoje descobrimos que o Brasil não apenas produz mais algodão do que o Egito, mas também exporta para lá. Isso é uma prova da nossa capacidade, criatividade e dos investimentos em conhecimento tecnológico que estamos fazendo na agricultura”, afirmou.

Além da relação comercial, o ministro Fávaro ainda destacou o marco histórico alcançado pelo setor recentemente: o Brasil se tornou, pela primeira vez, o maior exportador mundial de algodão, superando os Estados Unidos.

“É um feito impressionante, pois o país evoluiu de segundo maior importador a maior exportador mundial de algodão. Esse sucesso é mérito de todos os produtores e reflete o grande papel desempenhado pela ApexBrasil, que nos apoia na promoção comercial internacional. Além disso, os associados da Anea desempenharam um papel relevante ao mobilizar esforços para transmitir a mensagem de que o Brasil oferece algodão de alta qualidade e sustentabilidade, o que contribuiu significativamente para o reconhecimento dos compradores globais. São esses fatores que colocam o país no topo do pódio nesse setor”, garantiu o diretor executivo da Abrapa.

Fonte: Abrapa

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ampasul

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