Abrapa aborda Cotton Brazil em debate internacional da Abramilho
O diretor de Relações Internacionais da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Marcelo Duarte, foi um dos destaques do Painel Internacional do Congresso da Abramilho 2024, realizado em Brasília, no dia 8 de maio. O evento reuniu especialistas, produtores e representantes do governo para discutir as oportunidades para o milho brasileiro no mercado global e o futuro do agronegócio nos próximos três anos. Na ocasião, também tomou posse o novo presidente eleito da Abramilho, Paulo Bertolini.
“Abordei a atuação da entidade e o alcance global que conquistamos por meio do Cotton Brazil. Esse programa tem como foco dez países, tendo Singapura como sua sede internacional, e tem despertado interesse em outras cadeias produtivas. O objetivo ao compartilhar nossas experiências e casos de sucesso foi oferecer insights para o setor do milho, que já está avançando com um projeto semelhante e seguindo a mesma trajetória de sucesso que estamos trilhando no algodão”, informou Duarte. Criado pela Abrapa em parceria com a Apex Brasil e a Anea, o Cotton Brazil promove o algodão brasileiro no exterior e abre novos mercados.
Com o tema “Oportunidades para o milho brasileiro”, o Painel Internacional abordou o cenário global de cultivo e exportação do grão diante das novas normas da União Europeia. Além de Duarte, participaram do painel o diretor da Abramilho, Bernhard Kiep; o presidente da CropLife, Eduardo Leão; o adido agrícola da África, José Guilherme; os adidos agrícolas da China, Jean Gouhie e Leonardo Feijó; e o adido agrícola da União Europeia, Glauco Bertoldo, com mediação de Luiz Patroni.
A primeira palestra do congresso, ministrada pelo professor e escritor Xico Graziano, ofereceu uma análise abrangente do atual cenário do agronegócio. Graziano discutiu os desafios, as oportunidades e as perspectivas futuras do setor. Durante o dia, uma variedade de tópicos foi abordada, incluindo segurança alimentar e renda, avanços tecnológicos, legislações e acordos nacionais e internacionais, bem como os desafios enfrentados pelos produtores rurais, como intempéries climáticas, volatilidade de preços e falta de infraestrutura.
Fonte: Abrapa