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Abrapa promove workshop de novo equipamento Uster e eleva o nível da análise de algodão no Brasil

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) realizou o Workshop Operacional Uster Classing Q Pro nesta sexta-feira (10), em Brasília. O treinamento capacitou gerentes e operadores dos laboratórios participantes do programa Standard Brasil HVI (SBRHVI) para operar os novos equipamentos, que estarão em pleno funcionamento nesta safra. Dois deles foram instalados no Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), no início desta semana, enquanto os outros quatro serão enviados, sendo um para o laboratório da Cooperfibra, outro para a Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), e dois para o Centro de Análise de Fibras de Algodão da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).

A modernização da análise de algodão no Brasil é um passo fundamental para garantir a competitividade do país no mercado internacional. “A automação do processo garante resultados mais confiáveis e consistentes, elevando a confiabilidade das amostras de checagem, do algodão de verificação interna e do interlaboratorial brasileiro, oferecendo uma eficiência 30% superior em comparação com outros modelos, beneficiando toda a cadeia produtiva do algodão nacional”, afirmou o gestor de Qualidade da Abrapa, Edson Mizoguchi.

O workshop, ministrado por técnicos da Uster, familiarizou os participantes com as novas máquinas, abordando temas como operação, calibração, manutenção e funcionalidades. “Adquirimos um instrumento para o nosso laboratório. Ele é muito mais funcional que o anterior. Com relação à manutenção, revisão e até calibração, ficou mais fácil para os operadores do dia a dia”, disse Rhudson Assolari, gerente do laboratório da Agopa.

O especialista em qualidade do algodão, Deninson Lima, do CBRA, ressaltou a importância do investimento em equipamentos modernos para a qualidade da pluma no país. “Como laboratório central, estamos honrados por sermos os primeiros a ter essas máquinas instaladas e em funcionamento. Atualmente, elas são utilizadas em apenas três lugares no mundo, e o Brasil está entre eles.”

O engenheiro da Uster Technologies, James Timothy Wender, explicou que o Classing Q Pro é mais rápido que o HVI-1000. “O equipamento anterior operava em aproximadamente 32 segundos por ciclo, enquanto o novo pode atingir de 22 a 24 segundos por ciclo. O produto de dados entre elas é equivalente, mas com a mais moderna, a chance de manter essa medida estável e sofrer menos influência do operador ao longo do tempo é melhor”, afirmou.

Fonte: Abrapa

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ampasul

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