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Associativismo como fortalecimento da cadeia produtiva é apresentado em simpósio

Na noite desta quinta-feira (18), durante a abertura do I Simpósio Cearense do Algodão (ISCA 2024) em Iguatu (CE), o diretor-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Marcio Portocarrero, destacou a relevância do associativismo no fortalecimento da cadeia produtiva do algodão e na retomada do crescimento da produção nas últimas décadas. O evento reuniu pesquisadores, profissionais e empresários e proporcionou um espaço de interação e compartilhamento de conhecimento entre todos os elos da cadeia, destacando a importância do diálogo colaborativo para impulsionar o desenvolvimento sustentável do setor.

“Até os anos 90, a produção de algodão no Brasil ocorria em escala reduzida, caracterizada por baixa tecnologia e gestão limitada. No entanto, a constituição da Abrapa e o engajamento associativo com suas nove associadas impulsionaram uma notável transformação. Essa iniciativa levou o Brasil de segundo maior importador mundial de algodão para a posição de segundo maior exportador global, na última safra”, afirmou o executivo.

Essa ascensão, contudo, demandou um planejamento estratégico dedicado, pautado por intenso trabalho e uma mudança de paradigmas dos produtores brasileiros. Portocarrero destacou a necessidade da estruturação de programas de rastreabilidade, qualidade e sustentabilidade e de promoção, estabelecendo critérios rigorosos. Esse esforço teve como objetivo evidenciar, principalmente no mercado internacional, a competitividade e a origem confiável do algodão brasileiro. A consolidação desse processo reafirma a importância do comprometimento com padrões elevados para o sucesso da indústria algodoeira nacional.

“Desenvolvemos o Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), destinado à certificação soioambienal das unidades produtivas de algodão. Ele estabelece padrões de referência em benchmarking internacional, com a instituição suíça Better Cotton e abrange toda a legislação trabalhista nacional, as normas da Organização Internacional do Trabalho, a legislação ambiental, o Código Florestal e as boas práticas agrícolas”, explicou Portocarrero.

Reconhecido por entidades internacionais, como a FAO, o programa ABR teve sua aplicação expandida para as Unidades de Beneficiamento de Algodão (ABR-UBA) e terminais retroportuários (ABR-LOG), registrando recorde de produção na safra 2022/2023. Foram 2,55 milhões de toneladas de pluma certificada, 28% a mais que o alcançado em 2021/2022. Considerando o volume total produzido no período, que foi de 3,1 milhões de toneladas, a participação do ABR equivale a 82%.

“Este resultado reforça o compromisso do algodão brasileiro com a sustentabilidade em toda a cadeia produtiva”, ressaltou. O diretor executivo da Abrapa também discorreu sobre as boas práticas de rastreabilidade do algodão, com a apresentação do Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI) e do Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), e a respeito das ações de promoção do algodão brasileiro, com o movimento Sou de Algodão e a iniciativa Cotton Brazil.

Evento

Realizado pela Associação dos Produtores de Algodão do Estado do Ceará (Apaece), em colaboração com a Universidade Federal do Cariri (UFCA) e o Sebrae, o I Simpósio Cearense do Algodão (ISCA 2024) teve o patrocínio da Abrapa.

Na primeira noite de apresentação, além da contribuição de Marcio Portocarrero, o evento contou com a participação do professor da UFCA, Felipe Camara, e do diretor executivo da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa), Licio Sairre. O simpósio encerra suas atividades nesta sexta-feira (19).

Fonte: Abrapa

Author

ampasul

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