Abrapa lançou 14º CBA em São Paulo
O evento acontecerá entre os dias 03 e 05 de setembro de 2024 e comercializou, no lançamento, 70% dos estandes para a décima quarta edição.
Com o tema “Construindo história rumo ao protagonismo mundial”, o 14º Congresso Brasileiro do Algodão (14º CBA) foi lançado para o mercado na noite da última terça-feira (15), em São Paulo, para um público formado pelas empresas patrocinadoras, expositoras, e organizadoras do evento, além de cotonicultores de diversos estados do país. O congresso é o maior encontro da cadeia produtiva no Brasil, e deve reunir mais de três mil participantes, entre os 03 e 05 de setembro de 2024, em Fortaleza. Já no lançamento, 70% da área de exposição foi arrematada, pelas empresas presentes. O 14º CBA é uma iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em parceria com as suas oito associações estaduais.
Em 2024, o congresso, que acontece a cada dois anos, coincide com os 25 anos de fundação da Abrapa, e a volta a Fortaleza, onde foi realizado pela primeira vez, em 1987, agregando mais simbolismo à edição. “Elegemos história e protagonismo, pois entendemos que, se queremos ocupar o lugar que almejamos, no mapa mundial da cotonicultura, não podemos perder o passado de vista. A história do algodão brasileiro é uma saga, marcada pela superação. Hoje somos o segundo maior exportador de algodão do mundo e o quarto produtor. Em breve, chegaremos ao topo nas exportações e não tenho dúvidas de que também assumiremos a liderança na produção”, afirma o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel.
Segundo Schenkel, apesar dos números serem grandiosos, a meta do Brasil vai além de rankings e volume. “Não queremos apenas ser os maiores, queremos ser reconhecidos como os melhores, e estamos construindo esse caminho há um quarto de século, investindo em sustentabilidade na cadeia produtiva, qualidade do produto e dos processos, como a análise de fibra, além de rastreabilidade fardo a fardo. Graças a todo esse trabalho de representação da cadeia produtiva e direcionamento dos seus rumos, hoje podemos promover o setor intensamente, porque temos muito do que nos orgulhar”, explica Alexandre Schenkel. “Não teríamos chegado até aqui, sem a pesquisa científica. Por isso, o CBA é estratégico para o sucesso da cotonicultura brasileira”, finaliza o presidente.
Inovações e relacionamento
Além de debater temas ligados à produção, mercado e os rumos da cotonicultura no Brasil e no mundo, o Congresso Brasileiro do Algodão favorece o networking, e permite aos produtores terem acesso ao que há de mais atual em tecnologias em produtos e serviços para a cotonicultura. A empresa de agroquímicos Syngenta é uma veterana no congresso. Participou de todas as edições, desde a primeira, e tratou de garantir o seu espaço para 2024.
De acordo com o gerente de marketing da companhia, Rafael Borba, a marca levará inovações para o evento. “Estamos com ferramentas, programas e iniciativas novas, que visam a um algodão mais sustentável e regenerativo. A sinergia entre o que oferecemos e as demandas atuais será muito forte no 14º CBA. Por isso, a nossa vontade ocupar um local expressivo no evento. Queremos ajudar os produtores e o Brasil a assumir o protagonismo na produção mundial de algodão”, afirmou.
Para o Líder comercial de algodão na Bayer Brasil, João Gabriel Tovajar, o Congresso Brasileiro de Algodão é a chance de reunir, a um só tempo e no mesmo lugar, toda a cadeia produtiva. “É uma oportunidade muito grande de nos conectar com os diversos elos da produção, e mostrar nossas inovações. Além disso, ouvir as demandas e entender quais são os desafios da cotonicultura no futuro próximo, para direcionar as pesquisas ao que a gente espera do algodão do Brasil, nos próximos dez, vinte anos”, diz. “É uma História tão bonita, que só queremos ver crescer. A Bayer está sempre junto com a Abrapa, no congresso, acreditando nessa cultura e no potencial do país para, em breve, ser o primeiro exportador, e, quem sabe, o maior produtor de algodão do mundo”, afirmou.
O papel aglutinador do CBA também foi enfatizado pela gerente de produto da FiberMax, marca de sementes de algodão da companhia Basf, Waleska De Laquila. “Reunir as principais pessoas e empresas que trabalham com algodão é um grande feito da Abrapa. Estar lá é fazer parte de um evento focado na fibra, que é, justamente, com o que trabalhamos. Eu espero que o congresso seja um sucesso, como em todas outras edições, e que consiga colocar todos os stakeholders para trocar ideias, tecnologias e se relacionar”, projeta a executiva, já adiantando que a companhia levará uma nova variedade, que será lançada no evento.
Fonte: Abrapa