Ampasul inicia implantação de protocolo para uso de drone no controle do bicudo
A Ampasul, Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão iniciou a implantação de um protocolo para uso de drone no controle do bicudo na cultura do algodão. Os primeiros voos foram realizados na quinta-feira, 27 de abril, em Chapadão do Sul.
Para contribuir com a implantação do projeto, o produtor rural Ivair Mudinuti, através de seu administrador, Engº Agrº Paulo Buzolin cedeu uma área de dois hectares da lavoura de algodão, na Fazenda Gávea. Na área são realizadas três aplicações sequenciais de inseticida contra o bicudo, de cinco a sete dias.
O projeto é resultado de uma parceria da Ampasul com a Embrapa, através do Better Cotton Initiative (BCI), utilizando um drone DJI modelo T10, com capacidade para oito litros de calda, da empresa Perfect Flight, cedido em comodato para implantação do projeto.
Para operar o equipamento, Carlos Eduardo Moreira Rocha, Supervisor Técnico de Campo e a Supervisora de Projetos, Karen Fernanda da Silva realizaram o Curso para Aplicação Aeroagrícola Remota – CAAR, em Brotas (SP). O curso é obrigatório, exigido pelo MAPA para qualquer operador de drone agrícola.
Acompanham a implantação do protocolo; Eduardo Aparecido de Oliveira, Monitor Técnico de Campo, Paulo Vilela, da empresa Perfect Flight, e a entomologista, pesquisadora Drª Suelen Moreira.
Considerado um experimento para implantação do protocolo, o Diretor Executivo da Ampasul, Adão Hoffmann disse que o projeto tem como objetivo indicar aos cotonicultores de Mato Grosso do Sul uso do drone, em áreas comerciais no controle do bicudo.
“A utilização do drone otimiza a aplicação, pois é muito eficiente, ágil e seguro, podendo ser muito útil no controle do bicudo nas bordaduras dos talhões, uma das técnicas recomendadas no manejo da praga”, disse Adão Hoffmann.
Fonte: Ampasul
Fonte: Ampasul