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VI Workshop de Manutenção Uster reforça qualificação dos laboratórios de análise de algodão

Após três dias de capacitação, encerrou-se em 12 de fevereiro o VI Workshop de Manutenção Uster, o primeiro realizado em 2025 pelo Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). O treinamento, realizado em Goiânia (GO), faz parte do pilar de orientação aos laboratórios do programa Standard Brasil HVI (SBRHVI) e reuniu todos os laboratórios integrantes, além de técnicos da Uster Technologies, referência mundial em equipamentos de análise HVI.

De acordo com o gestor de Qualidade da Abrapa, Edson Mizoguchi, o foco do encontro foi a manutenção dos instrumentos HVI M100, que estarão em pleno funcionamento na safra 2024/2025. “O workshop abordou aspectos teóricos e práticos para garantir maior precisão e confiabilidade nas análises laboratoriais do algodão brasileiro”, afirmou. As atividades aconteceram no laboratório da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), que disponibilizou dois equipamentos para o treinamento.

No primeiro dia, o grupo recebeu orientações sobre a importância da manutenção preventiva e iniciou a prática no Módulo LS, responsável por medir o comprimento, a uniformidade e a resistência da fibra. No segundo dia, foi realizada a capacitação no Módulo Micronaire, utilizado para medir a finura da fibra. No terceiro dia, o foco foi o Módulo de Colorímetro e Trash. Ao final, o técnico da Uster fez uma apresentação da nova máquina Classing Q Pro e esclareceu as dúvidas dos participantes.

Ao final de cada módulo, os técnicos da Uster discutiram os principais problemas, suas causas e as possíveis soluções. Os participantes foram submetidos a uma avaliação e, aqueles que atingiram a média estabelecida, receberam certificados.

Adesão total

A capacitação teve todas as vagas preenchidas, refletindo a grande procura e o interesse dos profissionais em aprimorar seus conhecimentos. Ao todo, 23 pessoas participaram do encontro, incluindo cinco mulheres, reforçando a presença feminina no setor. “O treinamento junto aos técnicos que fabricam os equipamentos nos dá um suporte fundamental, juntamente com a Abrapa. Sempre há algo novo para aprendermos”, destacou Iago da Silva Nascimento, encarregado de controle e qualidade do Centro de Análise de Fibras da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa). Segundo ele, a expectativa para a próxima safra é de um aumento de 10% a 12% na área plantada, chegando a 500 mil hectares na região do Matopiba e cerca de 4,5 milhões de amostras analisadas.

Já Renato Marinho de Souza, gestor do laboratório da Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampasul), reforçou a importância da uniformização dos processos laboratoriais. “A participação nos treinamentos nos ajuda a compartilhar boas práticas de manutenção e padronizar procedimentos operacionais, garantindo maior qualidade e confiabilidade às análises.” A expectativa da entidade para a safra 2024/2025 é a realização de cerca de 600 mil análises de HVI e 150 mil análises de classificação visual.

A equipe do Laboratório de Classificação Instrumental da Unicotton também aproveitou ao máximo o encontro. Segundo Cesar Arruda Cordeiro, supervisor de classificação tecnológica de algodão, a próxima safra é promissora, acompanhando o aumento da área plantada. “Vamos analisar cerca de 2 milhões de amostras e esperamos uma boa produtividade da safra”, destacou.

Para Rhudson Assolari, gerente do Laboratório de Classificação Visual e Tecnologia da Fibra de Algodão da Agopa, é sempre uma oportunidade para treinar novos profissionais e preparar a equipe para a safra, que promete ser ainda maior. “Consegui treinar dois colaboradores que já estavam comigo há anos, mas ainda não tinham participado desse workshop. Com isso, estamos mais preparados para a próxima safra, que deve crescer cerca de 20%”, disse.

“Tudo o que aprendi vou compartilhar com meus colegas. A capacitação nos ajuda a identificar problemas, as possíveis causas e, assim, vamos garantir mais confiabilidade no equipamento, menos tempo de parada, o que significa menos interrupções, e isso vai melhorar o rendimento e a qualidade dos laboratórios”, finalizou Gessagno Pereira, do Laboratório de Classificação de Algodão BV Kuhlmann.

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ampasul

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