ICAC conhece sistema produtivo brasileiro em campo
Com o objetivo de conhecer mais de perto a realidade da cotonicultura brasileira, representantes do International Cotton Advisory Committee (ICAC) foram recepcionados pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) nesta semana. A agenda incluiu visitas a fazendas, laboratórios e à sede da associação.
O ICAC é um comitê internacional que reúne associações de produtores, órgãos públicos e representantes do mercado consumidor de todo o mundo. Sua atuação inclui disseminar conhecimento científico, produzir dados de inteligência de mercado, fomentar a inovação e parcerias pelo desenvolvimento da cotonicultura em escala global.
A comitiva foi formada pelo diretor executivo, Eric Trachtenberg, e pela executiva-chefe Lorena Ruiz. Na segunda (24), ambos visitaram a fazenda Santa Rosa, localizada em Campo Verde, município de Mato Grosso. Lá, foram recepcionados pelo presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, e por Fernando Rati, gerente de projeto do Cotton Brazil.
Na propriedade rural, os representantes do ICAC acompanharam várias etapas do processo produtivo brasileiro do algodão, que neste momento, encontra-se em diferentes estágios de desenvolvimento. Com a visita, a Abrapa mostrou, na prática, como é o funcionamento da rastreabilidade do algodão brasileiro.
A agenda incluiu também uma visita ao Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), onde foram apresentados os principais projetos de pesquisa que estão sendo desenvolvidos em campo, com destaque para o controle biológico e outras práticas de manejo e agricultura regenerativa. Em seguida, Trachtenberg e Ruiz conheceram uma fábrica de defensivos biológicos fúngicos usados no manejo integrado de pragas.
Na terça (25), a agenda ocorreu em Brasília (DF), quando a delegação do ICAC foi recebida na sede da Abrapa pelo diretor executivo, Marcio Portocarrero, e pelo gestor de Qualidade, Edson Mizoguchi. Além de informações sobre a atuação institucional da associação, os representantes do ICAC conheceram em detalhe o trabalho realizado no Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA) – responsável pela padronização da classificação da pluma brasileira com os padrões internacionais.
Fonte: Abrapa