14º CBA – O grande encontro da ciência para a cotonicultura no Brasil
O Congresso Brasileiro do Algodão é um grande acontecimento da cotonicultura no Brasil. É quando todos os elos dessa longa e complexa cadeia produtiva se encontram, a um só tempo e em um só lugar, para adquirir conhecimentos, estreitar relações ou pôr em evidência as suas marcas. Desde a primeira edição, o CBA cravou presença no calendário de grandes eventos do agro brasileiro, tornando-se um compromisso de agenda para um público tão diverso quanto seleto. A infraestrutura, a escolha das cidades-sede, as facilidades logísticas para os congressistas e a qualidade do público, certamente, contribuem para o seu sucesso. Mas nada disso seria suficiente se a razão primeira da existência do CBA não fosse também a principal preocupação da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) ao elaborá-lo.
O CBA é antes de tudo um evento científico. É quando as pesquisas deixam os campos experimentais e os arquivos dos pesquisadores para vir à luz, e os seus resultados deixam de ser dados e viram coordenadas para a tomada de decisão para produtores que buscam incessantemente qualidade, sustentabilidade e boa remuneração em suas lavouras.
O CBA também é a oportunidade para estudantes vislumbrarem as possibilidades deste agronegócio, ou mesmo submeter seus trabalhos a premiações que podem ser as primeiras de muitas em suas carreiras acadêmicas. É também no evento que as marcas mais renomadas em todo o mundo apresentam suas tecnologias em produtos e serviços, muitas vezes, em primeira mão, aproveitando todo o potencial do congresso, que reúne maciçamente produtores e os técnicos das fazendas.
O Brasil entendeu, desde muito cedo, que não haveria como alcançar altos patamares na cotonicultura sem o investimento em pesquisa e desenvolvimento. Bem antes do CBA, 1916, aconteceu no Rio de Janeiro a Conferência do Algodão, patrocinada pela Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), e a partir disso, a comunidade cientifica voltou os olhos para a atividade. Deste ancestral do nosso congresso até hoje, muitas coisas aconteceram. Nos anos 90, a cotonicultura quase desapareceu do nosso país. A partir dos anos de 1999, empreendemos uma grande virada e hoje, tecnicamente, estamos na liderança das exportações mundiais. A ciência foi o grande motor dessa mudança. É por isso que ela é o “core” do CBA, e, para garantir que os temas apresentados estejam alinhados à demanda do produtor e às agendas da atualidade, que um time de experts cuida de cada detalhe, na elaboração do Congresso.
Para 2024, 14ª edição do congresso, a Comissão Científica do CBA coordenada pelo pesquisador Jean Belot (IMAmt). Ela é composta, ainda, por Ana Luiza Borin (Embrapa Arroz e Feijão), Cezar Augusto Tumelero Busato (Associação Baiana dos Produtores de Algodão-Abapa), Fernando Lamas (Embrapa Agropecuária Oeste), Lucas Daltrozo (Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão- Ampa), Lucia Vivan (Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso), Odilon Reny Ribeiro Ferreira Silva (Embrapa Algodão), Rafael Galbieri (Instituto Mato-Grossense do Algodão), Thiago Gilio (Universidade Federal do MT), e Wanderley Oishi (Associação Goiana dos Produtores de Algodão – Agopa).
Para conhecer melhor o currículo de cada um deles, é só acessar a página do 14º CBA, ou clicar aqui. Se você é um estudante ou pesquisador, fique atento às datas para submissão dos trabalhos. Não se esqueça, nos dias 03, 04 e 05 de setembro de 2024, a ciência e a produção de algodão têm encontro marcado, na cidade de Fortaleza, no 14º Congresso Brasileiro do Algodão (14º CBA)
Acesso em: 14º CBA – O grande encontro da ciência para a cotonicultura no Brasil – Congresso Brasileiro do Algodão (congressodoalgodao.com.br)
Fonte: Abrapa