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Abrapa e outras entidades levam demandas do agronegócio ao ministro Fávaro

Mais de 20 entidades que representam o agronegócio brasileiro, entre elas a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), estiveram reunidas na tarde do dia 29 de agosto, com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, em Brasília. Durante a reunião, representantes das entidades tiveram a oportunidade de colocar à mesa as demandas específicas de seus setores, compartilhar experiências e dificuldades e cobrar soluções efetivas.

“Este é o segundo encontro realizado neste ano. É uma oportunidade para todos sentarem juntos à mesa e apresentarem as demandas. Essa é uma rotina que nós queremos ter para que possamos alcançar mais sintonia e sermos mais propositivos”, explicou o ministro ao abrir o encontro.

Júlio Cézar Busato, conselheiro consultivo da Abrapa que representou a entidade dos cotonicultores, avalia que o encontro foi extenso, mas extremamente produtivo. “A Abrapa foi usada muitas vezes como exemplo de organização, principalmente na questão da rastreabilidade, sustentabilidade e da promoção com o programa Cotton Brazil, além da certificação do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro – certificação voluntária/autocontrole – Mapa.”

Segundo o diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, que também esteve no encontro, o ministro ressaltou o trabalho do Mapa na abertura de novos mercados mundiais para a produção brasileira, o que resultou no agendamento de inúmeras missões internacionais ao Brasil para discutir acordos comerciais. “Estamos sendo reconhecidos pela qualidade do nosso produto e, por meio da certificação oficial, certamente iremos alcançar o primeiro lugar nas exportações”, afirmou. Ao total, foram 41 mercados abertos para a exportação de produtos da agropecuária nacional, em oito meses de gestão, de acordo com informações do ministro.

Para Busato, o país está prestes a colher sua maior safra de algodão dos últimos tempos, o que torna a promoção do algodão na Ásia determinante para o sucesso das exportações. “Foram lançadas duas propostas pelo ministro, a primeira é de nos unirmos a outras cadeias produtivas, mesmo porque plantamos milho, soja, entre outras culturas, para divulgar a agropecuária brasileira, principalmente nos mercados da Ásia e dos Emirados Árabes, juntamente com a Apex, e ampliar um programa de divulgação que já existe. É muito importante que a Abrapa participe, para que a gente consiga ganhar força e conquistar cada vez mais espaço no mercado internacional”, explicou.

A outra proposta de Fávaro é que as entidades contribuam para a modernização do Mapa, principalmente nos processos que envolvam informatização. Para compilar esses dados e reconhecer o trabalho dos produtores que investem no sistema, o Mapa está desenvolvendo uma plataforma de regularização, onde os interessados poderão participar voluntariamente para a apresentação dos dados.
“Esta é a segunda reunião neste formato, com o objetivo de que todos conheçam as demandas dos diferentes setores, sendo que muitas delas acabam sendo convergentes. Além disso, seguimos com o atendimento personalizado a cada setor aqui no Mapa. É um espaço fundamental para detectarmos as fragilidades do Ministério, ouvindo a opinião dos nossos clientes, daqueles que acessam e precisam dos nossos serviços enquanto política pública”, detalhou Fávaro.

O primeiro encontro foi realizado em abril deste ano, com a participação de diversas entidades que, na ocasião, tiveram suas demandas encaminhadas para os setores responsáveis.

Foto: Lucas Santos/Abrapa
Fonte: Imprensa Abrapa

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ampasul

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