Grupo de embaixadores, governo federal e bancos participa da Cotton Trip, promovida pela Abrapa
Para promover a produção responsável do algodão brasileiro, com foco no compartilhamento do conhecimento sobre a fibra do algodão, desde o seu plantio até chegar ao consumidor final, o movimento Sou de Algodão e a iniciativa Cotton Brazil, da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), reuniram, no dia 21 de julho, um grupo com cerca de 40 pessoas, entre embaixadores de países da Ásia e Europa, que compram a matéria-prima do Brasil, o governo federal, representado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Ministério das Relações Exteriores, Apex Brasil e Embrapa, e bancos, como Banco do Brasil, para mais uma experiência imersiva, na edição 2023 da Cotton Trip.
Realizada na Fazenda Pamplona, da SLC Agrícola, localizada em Goiás, e na sede da Abrapa, em Brasília, a Cotton Trip proporcionou aos convidados visitar uma lavoura de algodão, permitindo que eles conhecessem de perto todo processo de beneficiamento da fibra, do campo até a expedição, aprendendo mais sobre o plantio, o manejo e a colheita. Além dos processos produtivos, os convidados também conheceram os programas de sustentabilidade da Abrapa relacionados à produção da fibra, como o ABR (Algodão Brasileiro Responsável), ABR-UBA (Unidade de Beneficiamento de Algodão) e a parceria com a BCI (Better Cotton Initiative).
“Foi uma experiência muito positiva para a Abrapa. A maioria nunca tinha visto de perto uma lavoura de algodão e foi uma oportunidade de mostrarmos nossos programas de sustentabilidade e discutir as iniciativas”, afirmou Marcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa.
Para o diplomata e subchefe da Divisão de Promoção da Agricultura do Itamaraty, Bruno Graça Simões, o trabalho de promoção do algodão brasileiro no exterior está abrindo portas para outros setores. “Toda essa expertise de rastreamento do fardo até a indústria é um desafio que está sendo imposto a outros setores da economia brasileira. O algodão está exercendo a liderança, o que nos enche de orgulho e nos ajuda no trabalho de defender o Brasil no exterior, para que a gente consiga convencer o mundo que somos bons em plantar coisas boas também.”
A gerente-executiva da Diretoria de Agronegócio do Banco do Brasil, Ketlin Sfai Antunes, elogiou a iniciativa da Abrapa e avaliou que a visita demonstrou a força da sustentabilidade dentro da cadeia produtiva do algodão. “A sustentabilidade é a certeza da adoção de boas práticas e do investimento em melhorias. Contem sempre com o Banco, que tem uma parceria muito forte com vocês. Buscamos, cada vez mais, uma voz positiva para o agronegócio.”
A coordenadora regional na FAO Chile, Adriana Gregolin, ficou entusiasmada com a jornada completa, proporcionada pelo Sou de Algodão. “É muito importante ver as pessoas de diferentes instituições presenciando esse movimento, baseado no profissionalismo, na seriedade e no compromisso. A gente percebe que não se constrói um projeto sozinho. Tem muitas mãos envolvidas. É um processo de alianças.”
Mesmo não sendo diretamente ligada à cadeia da fibra, Tatiana Reis, diretora executiva da Associação Nacional dos Produtores de Alho (Anapa), disse que o modelo da produção sustentável do algodão brasileiro é exemplo para toda a agricultura. “Temos muito a aprender e sabemos que podemos contar com vocês como parceiros, para além do algodão, enquanto cadeia, para abrir as portas para nós. Isso é ética, compromisso com uma agricultura melhor para o Brasil.”concluiu.
Fonte: Abrapa (Catarina Guedes)