Em Mato Grosso do Sul, a redução das chuvas tem facilitado a execução dos tratos culturais

A safra de algodão em diferentes regiões do país está apresentando um desenvolvimento positivo. Em Mato Grosso, a combinação de dias ensolarados e chuvosos tem favorecido as lavouras de algodão. Ainda com atrasos pontuais no manejo das aplicações de defensivo e adubação, as lavouras estão se desenvolvendo bem.

De acordo com o boletim de progresso da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Goiás, as lavouras estão predominantemente em fases de floração e formação de maçãs, e não há problemas fitossanitários significativos. Já em Mato Grosso do Sul, a redução das chuvas tem facilitado a execução dos tratos culturais, resultando em lavouras com boa fitossanidade e bom desenvolvimento fenológico.

Na Bahia, as lavouras estão com bom desenvolvimento, apesar do atraso no ciclo em relação à safra passada. Esse atraso se deve principalmente ao aumento da área irrigada e à redução da área de sequeiro.

No sul do Maranhão, as lavouras de primeira safra e parte das de segunda estão em floração plena, com boas condições de desenvolvimento.

Em São Paulo, o clima tem sido favorável no sudoeste, e as áreas no oeste estão em diversos estágios de formação de maçãs. No noroeste, com o avanço da colheita da soja, a semeadura do algodão foi finalizada.

Em resumo, a safra de algodão apresenta um cenário positivo em diversas regiões do país, e a perspectiva é de uma boa colheita. No entanto, é importante continuar monitorando as condições climáticas e fitossanitárias para garantir um desenvolvimento saudável das lavouras.

Como o clima pode contribuir com a safra?

Além dos fatores mencionados, vale ressaltar que as condições agrometeorológicas são determinantes para a produtividade do algodoeiro. O desenvolvimento da cultura depende de condições climáticas favoráveis, como temperaturas adequadas e bem distribuídas ao longo do ciclo da cultura, umidade adequada do solo, luminosidade e disponibilidade de água.

O excesso de chuvas ou longos períodos de estiagem podem prejudicar o desenvolvimento da cultura, resultando em menor produtividade e qualidade da fibra. As chuvas intensas, por exemplo, podem provocar o encharcamento do solo, o que dificulta o crescimento das raízes e pode favorecer o surgimento de doenças. Já a falta de chuvas pode comprometer a germinação das sementes e o desenvolvimento das plantas.

Além disso, o manejo da cultura também pode influenciar a produtividade. A densidade de plantas, o espaçamento entre linhas, a aplicação de nutrientes e a utilização de reguladores de crescimento são alguns dos fatores que podem afetar o equilíbrio entre o crescimento vegetativo e reprodutivo, impactando diretamente na produtividade e qualidade da fibra.

Portanto, a combinação de fatores genéticos, ambientais e de manejo são essenciais para garantir uma produção de algodão de qualidade e em quantidade suficiente para atender a demanda do mercado. A atenção às condições agrometeorológicas e o manejo adequado da cultura são fundamentais para o sucesso da produção.

Fonte: Agrolink – Material elaborado pela equipe Agrotempo com informações obtidas no Boletim de Progresso de Safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)