Acordo de Cooperação Técnica entre Abrapa e Banco do Brasil é assinado
A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e o Banco do Brasil celebraram, na quinta-feira, 15, Acordo de Cooperação Técnica destinado a estreitar cooperação para o desenvolvimento de soluções voltadas a apoiar o crescimento sustentável da cadeia do algodão. A parceria foi formalizada mediante assinatura do acordo pelos presidentes do Banco do Brasil (BB), Fausto Ribeiro, e da Abrapa, Júlio Cézar Busato.
A partir do compartilhamento de dados, informações e conhecimentos, as entidades buscarão estruturar e modelar condições diferenciadas e incentivos financeiros para contratação de financiamentos e geração de recursos para atendimento dos produtores com certificação e rastreabilidade da sua produção, fomentando o desenvolvimento das práticas ASG no campo.
Busato destacou a importância da iniciativa que chancela a produção responsável do algodão brasileiro concedendo o benefício do crédito. “É importante o aceno do BB à cotonicultura e um reconhecimento do nosso trabalho. O ABR é o programa de sustentabilidade mais completo em nível mundial, pois para ter a certificação, o produtor tem de cumprir 100% do Código Florestal brasileiro – e atualmente só o Brasil possui este Código em vigor, além disso, cumpre com todas as determinações da legislação trabalhista brasileira e com as recomendações da OIT. Iniciamos o programa ABR há 10 anos e nos orgulhamos muito dele. Os frutos estão sendo colhidos com o reconhecimento da nossa fibra mundialmente”, afirmou Busato.
A Abrapa é reconhecida internacionalmente na promoção de iniciativas voltadas para a produção sustentável de algodão no Brasil, com destaque para as ações de certificação e rastreabilidade dos produtores e propriedades, em especial o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR).
O Banco do Brasil, maior financiador do agronegócio brasileiro e reconhecido como o banco mais sustentável do mundo, conta com uma carteira de R$ 286 bilhões atendendo toda a cadeia do agronegócio, desde o pequeno produtor familiar até as empresas que atuam antes e depois da porteira.
Fonte: Abrapa