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As pesquisas e tecnologias para o avanço da cotonicultura

Produtores, pesquisadores, profissionais do campo e indústrias ligadas à cadeia produtiva do algodão se reuniram no maior encontro da cotonicultura brasileira – o 13º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), em Salvador (BA), de 16 a 18 de agosto. Durante três dias, foram discutidas as principais demandas do setor, temas da atualidade no mercado da pluma, tendências, pesquisa, uso da tecnologia e da inovação para melhor gerir as fazendas. Ao todo, 2.477 congressistas circularam e acompanharam os debates pelas 24 salas temáticas, cinco workshops e seis plenárias nas dependências do Centro de Convenções da capital baiana. Cerca de 120 palestrantes trouxeram suas experiências para uma plateia atenta às novidades e inovações.

O evento foi promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com apoio científico da Embrapa. O congresso teve como tema “Algodão brasileiro: desafios e perspectivas no novo cenário mundial” e abordou as principais demandas do setor algodoeiro após a pandemia. A meta da Abrapa é tornar o Brasil o maior exportador mundial de algodão até 2030. E para isso, vai apostar na sustentabilidade da pluma nacional como uma estratégia para conquistar o mercado externo.

Alderi Araújo, chefe-geral da Embrapa Algodão

Um dos destaques da Embrapa Algodão no congresso foi a cultivar BRS 500, com resistência à ramulária, entre outras das principais doenças da cultura, além de fibra de alta qualidade e rentabilidade. Também foram apresentadas variedades a serem lançadas em breve com fibras longas e extra-longas e resistência a doenças. “Essas tecnologias significam menos pulverizações com fungicidas nas lavouras e podem contribuir para um algodão mais sustentável”, declarou Alderi Araújo, chefe-geral da Embrapa Algodão.

“O mundo está exigindo hoje produtos com sustentabilidade e nós temos que trabalhar para obter produtos sustentáveis, com menor uso de insumos químicos, com maior aporte de insumos biológicos e com baixa emissão de carbono na atmosfera”, acrescentou.

O gestor destacou ainda que, apesar da pandemia, o agro não parou e a pesquisa também não parou. “Nós tivemos aqui 180 trabalhos apresentados com avanços para melhoria na cotonicultura e, desse total, cerca de 20% dessa produção é da Embrapa”, afirmou.

Além dos trabalhos científicos, a Embrapa Algodão apresentou aos congressistas sete cultivares de algodão, uma armadilha para monitoramento do bicudo do algodoeiro, equipamento para detecção de pragas com auxílio de imagens, além de publicações técnicas sobre as pesquisas e tecnologias desenvolvidas pela Unidade da Embrapa e por instituições parceiras.

Fonte: Agrolink

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ampasul

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